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A DOCE LEVEZA DE VIVER BEM

Conectividade

Muitas vezes nos sentimos desconectados e solitários mesmo quando rodeados de pessoas já que a presença física não é uma garantia de conexão, não retrata obrigatoriamente a existência de um elo de afetividade genuína, nem muito menos de intimidade ou de um “compartilhar” que possa ser interessante.

Estar só por outro lado, não necessariamente tem como implicação sentir solidão, tristeza ou algum tipo de “encolhimento”. Podemos estar sós, o que aliás é uma tendência crescente dos tempos atuais, e ao mesmo tempo nos sentirmos conectados conosco mesmo, com a natureza, , com os nossos interesses e com aqueles a quem amamos ou que são referências para nós, mesmo que não estejam mais no nosso círculo de convivência.

Aliás, diante de vínculos de afetividade sincera, ocorre algo curioso pois, carregamos o outro em nossos corações e memória, o que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço.

Mas para que ao invés de solidão, a gente possa desfrutar da solitude, que seria uma “solidão” produtiva e feliz, é preciso saber em primeiro lugar quem somos nós, ao mesmo tempo em que nos preenchemos com esta PRESENÇA.

Treinar ser um bom anfitrião de si mesmo é também fundamental e em grande medida isso pode ser aprendido. Cuidar de si, da saúde, da sanidade mental, do asseio e organização do espaço onde se vive ou se trabalha, gratificar-se após a labuta diária nem que seja com o desfrute de algum pequeno gesto como um banho relaxante, uma xícara de chá, uma boa leitura, uma música, o que quer que faça bem.

Quando existe esta conexão com o nosso EU, quando experienciamos este “aterramento”, podemos ser mais criteriosos nas escolhas afetivas pois estamos inteiros e tendo o que trocar. Tornamo-nos capazes de deixar para trás aquele papel infantil e ao mesmo tempo, cômodo que às vezes teima em “terceirizar” a responsabilidade pela busca da Felicidade.

(Fonte da imagem: Pixabay.com)